quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Harry Potter e a Maldita Caipirinha

"Se você não vomitar não vai melhorar!"

"Quer mais um cachorro quente com catupiry?"

"Acho que vou vomi... Hrauuuuuuuuurl"

Não lembro muito bem como cheguei em casa. Quer dizer, é claro que eu lembro, como poderia esquecer o dia em que meu pai teve que me buscar por que eu estava tão bêbado que não conseguia chegar em casa. A verdade é que a cada dois passos era mais um mar de vômito. Morro de nojo ao pensar que poderia alagar o Rio de Janeiro com a consequência daquele dia vergonhoso.

Não sou de beber, acho que as pessoas podem se divertir ainda mais estando de cara limpa. Mas eu queria sair naquele dia e meus amigos não estavam nem um pouco a fim. Depois de muito insistir, consegui convencê-los, antes não tivesse.

Estávamos nos últimos dias de Carnaval, não que eu seja um micareteiro maluco com colecionador de abadás, mas a verdade é que gosto do Carnaval apenas pelo fato de poder usar fantasia. E eu estava vestido de Harry Potter quando tudo aconteceu...

Sobretudo preto, óculos redondos e sem lentes, gravata (a gravata que eu tinha comprado a um tempo apenas para essa fantasia)... Lá ia eu com meus amigos. As crianças falavam "olha o Harry Potter!" os adultos diziam " Olha o Batman! Não é um Padre..." os babacas sem personalidade eram piores "Já passou da idade", como se eu me importasse. Não sou o tipo que liga para opinião alheia...

Consegui melhorar o ânimo dos meus amigos tentando pensar como eles. Vamos beber pra nos divertirmos! Não fico mais feliz com bebida, mas eles sim! Então eu tive que induzi-los! Mas a magia se voltou contra o bruxo dos óculos sem lente! Depois de (não lembro quantas) caipirinhas, eu estava nocalteado, nojento e numa situação que me envergonha bastante.

Não cometi insanidades como tirar a roupa, ou dançar macarena, ou arrumar briga, muito menos tirar a roupa dançando macarena e arrumando brigas... O máximo que eu fiz foi passar mal... Eu não estava bem e o fato de nenhum taxista topar me levar pra casa era uma grande prova disso.
Estávamos eu Felipe, Elen (sua namorada na época) e Philipe. Não vi quando Felipe saiu pra buscar meu pai, mesmo por que não dá pra ver muita coisa quando se está com a cabeça apoiada numa mesinha de praça. Meu pai chegou, e para minha infelicidade ele tinha vindo com o carro do vizinho, ou seja, outras pessoas também sabiam do acontecido. Logo Nelson Rubens também poderia anunciar no TV Fama, quem sabe até teria concorrência com o Leão Lobo e se tivesse sorte seria a matéria mais reprisada no programa da Sônia Abrão...

Não sei se foi por sorte, ou apenas por magia, mas não ouvi muitos comentários nos dias seguintes. Não conta as lembranças dos "felipes", principalmente quando começaram a criar histórias do tipo: "Você agarrou um Emo"...

Depois daquele dia parei de beber definitivamente. Não somos obrigado a nos comportar como animais (não que eu veja muitos animais por aí vestidos de harry Potter e tomando caipirinha) apenas para parecer legais, por que depois de toda aquela felicidade ilusória você pode ter certeza que virá um disgosto nada, nada, nada mesmo ilusório... Ou seja:

MAIS UMA DOSE É CLARO QUE EU ESTOU AFIM...

BRINCADEIRINHA!!!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Minha Estranha Familia Estranha

"Meu avô, que era de Minas, casou-se com a minha avó, que era Pernambucana. Eles tiveram meu pai no Paraná e também já moraram em São Paulo. Quando eu fui entregue a eles, morávamos no Rio de Janeiro, oito anos depois mudaríamos para o Paraná..."

O meu avô adorava inventar coisas de madeira. Fazia de bancos à patinetes, de patinetes à Carros... E quando eu aparecia com uma novidade as outras crianças faziam fila pra conseguir suas feitorias. Uma vez ele fez uma série de banquinhos, que começava com um grande e ia diminuindo até terminar num minúsculo, inútil, porém fantástico mini-banquinho.


A Avó costumava costurar, era o seu hobby. Fazia colchas de retalho. Não eram bonitas, mas de certa forma tinham o seu valor. Também fazia uns panos rendados, esses eram lindos, ela ficava toda feliz quando recebia elogios por eles, tanto que fazia questão de engoma-los e exibi-los a todos que passassem pela rua. Assim como os banquinhos, os panos rendados eram de vários tamanhos. Mesmo por que meus avós se completavam!


Enquanto meu avô mexia com madeira e minha avó com panos, o meu pai preferia mexer com a minha mãe, por isso brigavam tanto. Minha irmã parece estar indo pelo mesmo caminho...


Eu sempre fui mais alheio a todos esses problemas. É loucura demais pra mim que já tenho as minhas... Certa vez, cansado de todas as brigas de casa, eu decidi que ia embora. Comecei a juntar dinheiro para voltar para o Paraná, onde viveria de arte, nem se fosse pra virar um palhaço de rua com trancinha no cabelo, essa atitude me rendeu alguns prêmios:


- Risadas incrédulas de minha irmã.


- A Tv de 29 polegadas que minha mãe tirou da caixa e botou no meu quarto pra me agradar.


- Uma série de ocupações dadas por meu pai. Segundo ele eu estava triste e sem o que fazer, por isso precisava ocupar meu tempo!


Ocupar o tempo! Assim que me mudei para o Rio, meu pai parecia decidido a fazer com que eu ocupasse o meu tempo. Acabou me matriculando na Capoeira, onde o máximo que eu consegui foi me expor ao ridículo, ficando sem camisa e dando cambalhotas; Depois entrei para o Kung Fu, e eu odiava acordar cedo pra frequentar os treinos. Um dia dei tantos murros num pneu velho que fiquei com a mão doendo pelo resto da semana; Também cheguei a trabalhar de cobrador para um tio meu, mas eu tinha problemas em dar trocos, a matemática nunca foi o meu forte, e nem faço questão que seja! Depois de deixar vários passageiros descerem sem pagar passagem, eu me botei no meu lugar e vi que aquilo não era pra mim!


Para o meu bem, meu pai deixou eu seguir o meu destino... Não completamente, por que nem tudo são flores, e se fossem não seria muito diferente, porque flores são coisas inúteis!


Minha mãe é um camelô ambulante. Ela vende perfume, ela vende roupa, ela vende alimentos, um dia ele vende os filhos, mas talvez isso a levasse a falência... Mas é uma ótima pessoa, muito batalhadora, mesmo quando não precisa...



Minha irmã mais velha (e única) passou a vida me pentelhando, mas depois que nos tornamos adultos acabamos nos entendendo melhor, mesmo por que agora ela tinha ganhado um cúmplice. Que Cúmplice! Ela tem um gênio forte, forte mesmo. É o tipo de pessoa que briga COM você, deseja sua morte, mas no outro dia briga POR você e enfrenta quem estiver na frente. Toda essa coragem desaparece perto de coisas bobas, como tomar vacina, ainda estou rindo de todo drama mexicano que fez para tomar a vacina de Rubéola!


Eu também não sou nada que se possa dizer: Nossa como o Diego é normal! Mesmo por que falar sozinho, se estressar com objetos e passar o dia inteiro pensando abobrinha, não é coisa de gente normal!

OU SERÁ QUE É?
"Somos todos malucos. Quem não quer ver malucos, deve quebrar os espelhos."
(Voltaire)

sábado, 23 de agosto de 2008

No meio do caminho tinha um buraco!

"Ele era alto, magrelo e estranho"
"Seu hobby era dar com a cara em poste"
"Matou meu peixe, alimentando-0 com pipoca e guaraná"

Eu tenho um amigo chamado Philipi, e SIM é com PH, pois se fosse com F seria o outro amigo meu que também se chama Felipe. Pior de tudo isso é que ambos são "Luís Felipe", por que suas mães eram muito criativas...


Eu sou amigo do Felipe com F a mais tempo do que do PH, mesmo por que não aguentaria ter tanto tempo de convivência com ele. Sou um mal amigo? Por que vocês não conhecem o PH! Ele sempre fez coisas que nos irritava profundamente, coisas como:


- Pegar coisas emprestadas e não devolver

- Sumir com as coisa emprestadas, ou perder, como fez com meu game boy.

- Ter amigos Playboys

- Ter apenas metade do cérebro

- Ser o galinha do grupo

- Não parar em casa!
NÃO PARAR EM CASA

Um dos meus micos, que são vários, aconteceu por culpa desta figura sórdida e magricela. Certo dia, quando perdi meu tempo, mais uma vez, indo na sua casa (que por acaso ficava na rua mais barulhenta do mundo, com vizinhos aparantemente viciados em festa, era isso ou gostavam de me irritar a cada vez que eu tinha o desgosto de cruzar aquela infeliz esquina). Então, neste dia, me deparei, mais uma vez, com a ausência de PH em sua casa.


Saí decidido que nunca mais voltaria naquela rua e que todos os vizinhos, repugnantes e felizes, ficassem surdos com aquela música que ouviam com a alegria digna de auditório de "Programa Sílvio Santos".


Eu andava pisando forte. Já estava perto da esquina infeliz... Logo estaria livre de tudo aquilo... De repente algo me puxou para baixo.


Eu tinha caído num bueiro!


Por que não se deve desejar mal aos outros!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Minha Flor Meu Bebê

"Faz um desenho meu?"
"Eu só fiquei aqui, por que nós dois somos iguais!"
"Você é fã do Green Day?"

"Já tinha soado o primeiro sinal, mais dois e a peça teria início. Eu estava feliz, feliz e apreensivo. Desde que tinha entrado naquele grupo de teatro, e isso já fazia uns meses, ainda não me sentia a vontade, e isso era desesperador, principalmente quando pensava no grupo de teatro do Paraná, onde éramos uma verdadeira família. Mas agora eu estava ali, com ela... Eu tinha arrumado uma amiga! O grande problema é que eu havia me apaixonado por ela!"

Eu ia completar 21 anos. Ela ainda não tinha 15. Eu não tinha namorada e ela namorava. Ela era linda e também um sonho que parecia distante, além da diferença de idade, namorado, também tinha o fato dela ser considerada a menina dos olhos daquele lugar. E isso era verdade!

Era só olhar para aquela figura angelical pra comprovar que aquilo fazia sentido.

Quando ela se aproximou pela primeira vez, eu perdi totalmente a fala. Dei uma resposta monossilábica, devo ter parecido arrogante, na verdade eu acho que fui, e devia ter levado uma surra por isso.

Na verdade eu não tive culpa. Sempre travo na presença de "pessoas-ainda-não-íntimas" e, desde que comecei a frequentar aquele grupo teatral, estava achando meus pés maiores que o corpo e isso me fazia tropeçar inúmeras vezes. Também estava curvado mais curvado que de costume, era como se alguma daquelas garotas fantasmagóricas de filme de terror oriental estivessem montadas em minhas costas. MEDO.

Nunca fui o preferido das garotas. Baixinho, dentuço e com olhos esbugalhados. Até me achava bonito, sempre vivi de ilusões... As roupas também não ajudavam muito.

Passei a vida amando platonicamente, o que por incrível que pareça, me fez muito bem! Nossa estima precisa ser jogada no chão e pisoteada, caso contrário nunca teremos força de vontade suficiente para elevá-la... E eu consegui!

Ela era diferente de tudo aquilo, e logo éramos amigos, ou melhor, éramos dois farsantes que tentavam se enganar sobre seus sentimentos. Todo mundo já tinha percebido o clima que havia entre nós, inclusive seu namorado...

Eles eram o casal perfeito, o casal modelo e fofo, e eu só tinha aparecido pra estragar o mundo cor-de-rosa. Eu era um intruso, com meu estilo roqueiro e meus cabelos compridos, aquilo não estava certo. Não podia me apaixonar por ela, mas também não conseguia voltar pra casa sem antes me despedir e ver seu sorriso. Enquanto ela sorria o namorado me encarava, podia ver faiscas em seus olhos, eu tinha medo de me queimar.

Eu achava que estava sendo correspondido, mas tudo parecia tão mágico e perfeito que eu não queria estragar tudo. Se eu abrisse o jogo com ela, poderia correr o risco de perder a única amiga que tinha conseguido naquele ambiente tão louco.

Lembro de ter voltado pra casa com um sorriso digno de coringa quando descobri que ela havia terminado com o namorado. Minutos antes eu tinha feito cara de tristeza ao receber a notícia. Como fui cínico naquela noite...

Era 8 de Outubro, chovia de leve. Eu tinha acabado de completar 21, um dia antes. Eu a aguardava na porta do teatro, íamos assistir uma peça. Ela chegou, trazia um presente, mal sabia que o maior presente que poderia me dar era o seu sorriso...


Já tinha soado o primeiro sinal, mais dois e a peça teria início. Eu estava feliz, feliz e apreensivo. Desde que tinha entrado naquele grupo de teatro, e isso já fazia uns meses, ainda não me sentia a vontade, e isso era desesperador, principalmente quando pensava no grupo de teatro do Paraná, onde éramos uma verdadeira família. Mas agora eu estava ali, com ela... Eu tinha arrumado uma amiga! O grande problema é que eu havia me apaixonado por ela! Veio o segundo sinal, minhas mãos gelaram quando encostaram de leve nas suas repousadas sobre o descanso de braço. O terceiro sinal... Tudo ficou escuro... Ia começar a peça... Ia começar a nossa história... Naquele momento nossos rostos se viraram e o nosso beijo mais estranho aconteceu!

domingo, 17 de agosto de 2008

Você precisa gritar!

"Diego, eu quero o personagem estressado!"
"Você tem que gritar!"

"Esse menino não fala não?"
"Ele deve ser demente!"

Eu já tinha repetido àquela cena inúmeras vezes, mas só conseguia deixá-la pior. Como EU, o autor da peça, não conseguia dar vida a um personagem que eu mesmo havia criado? Realmente eu não conseguia entender. É sempre assim, quando me sinto pressionado, eu travo completamente. Eu tinha que gritar, mas o grito não saía... O grito nunca saía pra mim, seja no teatro, seja na vida... Na verdade eu sou totalmente contra os gritos. Se existisse uma lei pra banir quem gritasse, eu assinaria!

Geralmente eu sinto stress, só que é um stress introspectivo, como quase tudo na minha vida. Não gosto muito de demonstrar minhas emoções, porque ninguém obrigado a ouvir as lamentações de um maluco!

No colégio eu sempre era "o que fugia das brigas". Ah, mas eu fugia mesmo, eu ralava peito! Bem, eu acho que as palavras são mais duras que a violência, por isso prefiro não brigar, mas também não sou muito bom com as palavras! Sendo assim, o melhor que posso fazer é viver em paz com todo mundo!
Mas eu ainda preciso gritar!
Na minha casa as pessoas gritam bastante. Meu pai então, é o rei do grito. Minha irmã fica em segundo. Eles são bem parecidos, por isso brigam bastante um com o outro, apesar de jamais admitirem isso!
Se minha irmã puxou o meu pai, eu puxei a minha mãe. Ela era mais calma antigamente, hoje em dia sinto que o vírus do grito está contaminando a coitada. Então talvez daqui uns anos eu consiga gritar como a minha mãe, será que até lá a peça ainda estará em cartaz?

Eu não me acho tão parecido com as pessoas da minha casa, principalmente porque não fui criado na mesma bolha que eles. Então vivemos em mundos diferentes, e acredito que será assim pra sempre.

Meus avós me criaram desde que nasci. E quando decidiram mudar-se para o Paraná, eu fui junto. E lá fiquei por 10 anos!

Acredito que tenha ficado mais introspectivo quando perdi meu avô... Foi nessa época que os amigos, ou melhor, os colegas, começaram a se afastar... Eu digo colegas, por que os amigos são amigos até hoje, o resto é RESTO!

A vida realmente mudou de cabeça pra baixo quando cheguei ao Rio de Janeiro! Tudo mudou drasticamente! Eu estava perdido, todo o sentimento da perda da minha avó, estava trancado no meu peito e o maldito grito não saía. Toda história que eu tinha construído, principalmente com o teatro, havia sido tirada de mim...

Mas eu ia recomeçar... E eu recomecei...

...E lá estava eu, com o grupo do teatro, ensaiando o stress do meu personagem... Quantas vezes terei que repetir aquilo? Não sei!

Talvez quando GRITO da vida real finalmente existir...

Eu quero ser ator!

"Por que está usando a roupa do seu avô?"

"Por que estava falando sozinho?"

"Por que não brinca com seus amigos"

Era o meu último ano no colégio, O PIOR, diga-se de passagem, precisava prestar vestibular, mas não tinha idéia do que fazer... Claro, por que não me imaginava de terno, gravata e maletinha de couro, andando no centro da cidade, pra depois chegar em casa e reclamar da vida e da fila do banco!

Quando se é criança é muito mais fácil. Eu dizia que seria veterinário, astronauta, garçom (!), dentista... Dentista!

Anos depois lá estaria eu, num curso pré-vestibular, estudando pra entrar na faculdade de Odonto!

O que eu tinha na cabeça pra tentar fazer odonto? Nunca vou saber! Um cara que tem aflição de dentistas com todo aquele cheiro de flúor, barulho de motorzinho e uniforme branco, sem contar nas revistas que nunca eram atualizadas...

Por incrível que pareça, toda essa experiência de cursinho pré-vestibular pra odonto, teve uma grande vantagem, e essa vantagem chamava-se EVENY!

Para chegar no cursinho eu precisava pegar um ônibus de estudantes. Neste ônibus iam universitários e pessoas que faziam cursinhos. Entre essas pessoas estava a Eveny e ela era atriz!

Na sua camisa eu pude ler: EMT - Escola Municipal de Teatro. Não demorou muito para eu fazer perguntas. Não fiz milhões como eu gostaria de ter feito, mesmo por que, sou uma pessoa travada quando se trata de primeiros contatos com qualquer ser humano.

"Se eu não passar em Odonto, eu entro nessa escola de teatro!" - Foi o que eu disse, já mandando o curso de Odonto para o inferno!

Bem, não precisa ter um cérebro super desenvolvido pra saber que eu não passei em Odonto (a particular não conta, por isso, não deixei que raspassem a minha cabeça).

Lá estava eu fazendo arte...
Fazendo arte, fazendo amigos, fazendo A minha história!

Sempre soube que seria difícil ser levado a sério por me dizer ator.

"Você é tão tímido!"
"Ator não é profissão!"
"Isso não é coisa de homem!"

"Você está fazendo balé?"
"Faz cara de mal! Agora de nervoso! Feliz"

"Pra ser ator tem que ser filho de ator"

Quando apresentei a minha primeira peça, meu primeiro protagonista, minha primeira vitória. Não tinha NINGUÉM LÁ!

Mas eu estava feliz, por que, acima de tudo,


EU SOU MUITO FELIZ!